Catou pelo canto uma camiseta branca com pequenas borboletas coloridas bordadas e preferiu um velho e desgastado short jeans. Pôs a sandália de dedo marrom e pela primeira vez sentiu o vento frio que representava o início da noite envolvendo seu corpo. Depois de alguns meses Isabel estava saindo do seu casulo. Caminhou até uma rua sem saída onde pessoas sem nenhuma razão de tristeza balançavam seus corpos num frenetismo espantador ao som de músicos com seus instrumentos de sopro. Isabel fixou sua atenção num rapaz de olhos verdes, rosto quadrado e de expressão forte que demonstrava não ter mais que seus 26 anos e alguns dois meses de vida.
28.5.07
Antigos desabafos º°
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- Em um de seus descansos diários Isabel viajou para...
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1, 2, 3...
A vida é assim, está cheia de palavras que não valem a pena, ou que valeram e já não valem, cada uma que ainda formos dizendo tirará o lugar a outra mais merecedora, que o seria não tanto por si mesma, mas pelas consequências de tê-la dito.
(Saramago, J.)
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