Cheguei de invasão pra vomitar toda a minha ira. Nesse momento não estou preocupada com porra de aparência, na verdade, não sei se dá pra notar, estou tremendamente irritada com a vida, com o mundo, com todo o planeta. E escrevo de coração, batimentos acelerados, adrenalina já no teto.
Na verdade eu sei direitinho o que se passa aqui dentro, o negócio é a falta de conhecimento da expressão. É um sentimento meio doente, meio em pane, porém totalmente certo. Uma solidão angustiante que não parece ter fim.
Vejo os acontecimentos bacanas das vidas dos queridos ao redor, e comigo sempre tudo permanentemente e para sempre um oco, um vácuo. Que porra é? Por que?
Minha orientadora desaparecida reapareceu, pediu meu projeto de monografia digitado segunda-feira na sala dela as oito e meia da manhã. Mas quem disse que eu tenho algo digitado cá comigo? Quem disse que tenho referências bibliográficas necessárias? Não, porque eu não quero uma internet ultra em mãos, eu quero livros mesmo de bibliotecas que satisfaçam meus desejos incríveis.
Meu projeto não está pronto, avalie digitado.
Vou aparecer segunda-feira com o PRÉ-projeto, e as modificações vão ser feitas lá. Afinal o normal é você receber orientações pra essas coisas.
Enfim, minha vida amorosa tá deixando a desejar. E eu morro de rir porque finalmente estou assumindo aos quatro ventos que preciso de alguém que me coloque no colo e me leve pro alto, que atravesse comigo as nuvens e me presenteie com duas estrelas e um balanço, pra que eu brinque até o sono chegar...
Em família ultimamente meus pais andaram ouvindo coisas sobre minha dependência das amigas, sobre minha dependência de noites movimentadas e cheias de risos e novidades. Sim, porque preciso mesmo. A cada dia que se passa sinto meu tempo indo embora, minha velhice chegando e meu medo da morte.
Dependo de pessoas ao meu redor, e assumo batendo no peito com força.
Meus momentos introspectivos sempre me valem pra refletir, mas já passo mais tempo comigo mesma que com seres humanos.
No final as coisas se resolvem, meus pais me entendem, ou fingem que entendem, porque na verdade os pais antiquados e tradicionais nunca entendem, e o pior, ainda acham que essa birra toda significa uma falta de amor para com eles e para com o lar. Imagina. Melhor que meu quarto não há. Amor maior que sinto pela minha família também não há.
Minha cachorra tá com um mau-hálito horrível, e mesmo comprando ossinhos anti-tártaro e anti-bafo não consigo mantê-la mais tão próxima a mim, e sinto que isso tá mexendo com o psicológico dela. Anda cabisbaixa pelos cantos, acho até que já está se sentindo pior que eu. Impossível, diga-se de passagem.
E quanto aos que perdem tempo com as minhas neuras bobagísticas, nem vou pedir desculpas por isso. Se tu quis ler então tu tinha tempo pra gastar, ou talvez nem tivesse, mas resolver escolher perder tempo. Afinal não canso de repetir, nossa vida é feita de escolhas.
Por isso hoje mandei mensagem pro meu melhor amigo Adriano. Chorando minhas angústias. Apesar da distância, o sexo oposto me entende. Seis anos sendo melhor amigo deve aguentar e ter aguentado já muita coisa de mim...
Estou me prolongando mais do que devia. Seria ótimo se na hora de postar desse um tilti no computador (chibata por sinal) e eu perdesse tudo isso. Até que não seria tão mal assim, eu ficaria puta com certeza, mas quem me conhece já consegue terminar a frase sozinha: Na vida, há dias em que ganhamos e...
1 Comments:
e outros que apanhamos??
Postar um comentário
<< Home